terça-feira, 21 de outubro de 2014

COMO A ULTRA-ESPECIALIZAÇÃO ACABOU COM A MEDICINA

Essa excessiva especialização pela qual a medicina vem passando já virou até piada na televisão e em mesas de bar, quando o paciente vai o médico com dor no pé esquerdo, mas aquele especialista só entende de pé direito. Poderia até ser engraçado, se não correspondesse à mais pura verdade!

Durante meu curso de medicina na faculdade, na década de 90, os médicos mais antigos já "cantavam a pedra" de que a ultra-especialização iria acabar com a medicina! 
Acertaram! 

Não fosse apenas o problema óbvio de termos apenas especialistas, existe outro problema, ainda muito mais grave:

- Do ponto de vista biológico, o ser humano é um conjunto de órgãos e tecidos, movimentados por mecanismos alta complexidade completamente interligados: A célula que produz nosso fio de cabelo tem conexões bioquímicas com células dentro do osso do dedo do pé (estamos literalmente interconectados "da cabeça aos pés"). 

Esse mecanismo fabuloso também está conectado e sofre influência total do psiquismo e do estado emocional de cada indivíduo. Já existem várias evidências científicas, por exemplo, de que a (doença) depressão, provoca no indivíduo uma redução importante nas defesas imunológicas!

Sendo assim, analisar um ser tão complexo separando-o por órgãos é ser fatalmente levado ao erro, e quão graves são esses erros! Porém, se os médicos de hoje em dia quase só erram, porque não percebemos?

O fato é que muitas vezes temos diagnósticos altamente complexos de doenças que  nunca ouvimos falar, dados por máquinas fabulosas, mas que podem estar totalmente equivocados! O aparente sucesso da "medicina utra-especializada" se deve ao fato da mesma ser completamente manipulada pelo interesses de grandes companhias envolvidas na indústria da saúde, que "armam" um circo bem montado, dando amparo a toda essa mentira e enganam as pessoas, que acreditam estar sendo bem tratadas.

Não levar em consideração o estado psicológico de uma pessoa com câncer, por exemplo, pode ser decisivo para a cura ou o retorno posterior da doença, bem como no sucesso imediato do seu tratamento.

Acreditem, o câncer é uma doença essencialmente psicológica e não genética como acreditam a maioria das pessoas (um estudo recente, mundialmente reconhecido, indicou que apenas 20% dos cânceres têm alguma relação genética). 

Se uma doença tão grave assim sofre tanta influência do psiquismo, imagine as outras, menos graves?

Pensem muito sobre isso!

Renato Paula da Silva.





EXCESSO DE TOMOGRAFIAS

Tomografia de abdome total é um exame necessário ou um negócio lucrativo  nas emergências dos grandes hospitais privados do Brasil? ...

MAIS VISITADAS