sábado, 9 de março de 2013

A MÁFIA DE BRANCO

Apesar de não parecer, devido ao título, não tenho por objetivo falar mal dos médicos, mas ao contrário, defende-los! Defender os bons profissionais e tornar evidente a má prática da medicina é um objetivo que venho perseguindo desde que formei em medicina, no ano 2000! Hoje em dia, determinadas verdades sobra a medicina acabam passando despercebidas ante ao turbilhão de informações em que vivemos no mundo moderno.
Desde a revolução industrial no início do século passado, o mundo passou por uma transformação ideológica, baseada exclusivamente na valorização do capital. Essa atitude, nas mais variadas áreas de atuação, trouxe avanços que melhoraram significativamente a qualidade de vida das pessoas! Na medicina porém, essa excessiva
mercantilização infelizmente produziu efeito contrário e ao invés de melhorar o atendimento médico, vem condenando às pessoas a adoecerem e sofrerem mais, num processo contínuo que vem se acentuando a cada dia.
O problema é que no caso da medicina, o produto que é vendido é a doença. O médico hoje virou um homem de negócios que lucra com as doenças, e nenhum homem de negócios que se preze quer ver seu negócio ir mal ou falir, ou seja, quer ver pessoas saudáveis! Em sendo assim, a máquina que movimenta a medicina atual: planos de saúde, hospitais, clínicas, laboratórios, indústrias farmacêuticas  eprincipalmente os médicos, trabalham exclusivamente em prol de aumentar a quantidade de doenças e doentes, aumentando assim o consumo de remédios, os gastos com exames e procedimentos desnecessários e os gastos hospitalares, o que movimenta uma gigantesca "máfia" de lucro fácil e garantido! A população por sua vez, que julga estar recebendo o "melhor" tratamento,  é vítima de uma medicina que engana e adoece.
Combater essa verdadeira "máfia" não é tarefa fácil, até porque os maiores interessados no assunto (os pacientes) não têm muita noção do que realmente acontece nos bastidores, e para falar a verdade, muitas vezes não parecem muito interessados em saber. Porém, acredito que esse verdadeiro "sono profundo" em que se encontram os pacientes não irá durar eternamente, e basta uma pequena fagulha para detonar o estopim de uma verdadeira revolução na medicina moderna, no intuito de prestarmos uma assistência realmente de qualidade, onde as pessoas precisem muito menos de médicos do que precisam hoje e vivam com muito mais saúde, por muitos e muitos anos.

Dr. Renato Paula da Silva - médico especialista / membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e preceptor do Hospital Universitário de Brasília (H.U.B.)

4 comentários:

  1. sabe porque o conselho de medicina do Brasil não autoriza a abertura de muitos cursos??

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  2. Sempre vi assim tambem, uma medicina mercadora. No se busca a cura e sim controlar até o fim da vida do paciente atraves do medicamento continuado. Minha mãe foi uma das vitimas deste processo, do primeiro filho aos 17 anos até hora morte com 74 anos; era 6 tipos de remedio que tomava durante o dia. Meu pai gastou muito c ela a vida inteira e depois de aposentado o valor qe recebia era só pra farmacia, exames e consultas ou vice-versa.

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  3. Perfeito! A saúde não dá lucro, mas sim a manutenção das doenças! A descoberta de curas faria cessar os ganhos dos grandes laboratórios.
    Hoje temos em nossa cidade mais farmácias do que padarias. Impressionante!

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  4. Ainda esta semana falava sobre isto. Mas ou leiga, agora uma confirmação de um médico.

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