domingo, 8 de fevereiro de 2015

COMO OS MÉDICOS INVENTAM DOENÇAS - PARTE II - OBSTETRÍCIA - PLACENTA BAIXA OU PLACENTA PRÉVIA

Em obstetrícia, temos dois grandes problemas em relação a erros de diagnóstico, um no primeiro trimestre, do qual já falamos: falsas áreas de descolamento ovular; e outros que ocorrem no segundo e terceiro trimestres, os principais são:

- diagnóstico de placenta baixa ou prévia, mas que na verdade está em localização normal;

- diagnóstico de circular de cordão, mas que na verdade é apenas alça de cordão;

- datação errada do tempo de gravidez.


Primeiro falaremos das placentas baixas. Esse é um erro que, apesar de não raro, indica que o profissional é de péssima qualidade. 

É tudo muito simples: Não existe diagnóstico de placenta baixa ou placenta prévia antes da 28a. semana de gravidez (* - VERDADE CIENTÍFICA).

Portanto, se obteve um diagnóstico de placenta baixa ou placenta prévia e tem menos de vinte semanas de gravidez, de preferência, rasgue o exame o mais rápido possível! Saiba que é NORMAL e COMUM (até aproximadamente 20 semanas de gravidez) a placenta estar próxima do orifício interno do colo do útero, ou até mesmo, recobrindo ele! 
Isso não é causa de sangramento, nessa fase! (*VERDADE CIENTÍFICA)

Se você teve o mesmo diagnóstico e está entre 20 e 28 semanas, saiba que o diagnóstico continua ERRADO, pois não se pode, ainda, considerar uma placenta como prévia ou baixa. Na grande maioria das vezes, a placenta vai "migrar" e ficar em inserção normal após 28 semanas de gravidez. 
Nesse caso é NORMAL, mas não é tão COMUM encontrar placentas recobrindo o colo do útero, portanto, merece apenas um exame de controle com 28 semanas.


(*VERDADE CIENTÍFICA) - os locais onde aparecem esse símbolo, indicam que a informação em questão não representa ideologia ou opinião do autor, mas sim, são consideradas como verdades científicas, tendo sido extraídas de revisões sistemáticas (o tipo de evidência científica mais confiável de todos) indexadas nas mais respeitadas bibliotecas de bases de dados do mundo, de onde é extraída toda a informação científica usada na medicina moderna mundial (LILACSIBECSMEDLINEBiblioteca CochraneSciELO ).

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

COMO OS MÉDICOS INVENTAM DOENÇAS - PARTE III - GINECOLOGIA - A SÍNDROME DOS OVÁRIO POLICÍSTICOS

Em ginecologia, área onde sou especialista de formação, existem dois diagnósticos médicos muito comuns e podem ser completamente equivocados, que são: ovários micropolicísticos e cistos ovarianos.


Hoje falaremos dos ovários micropolicísticos (ou polimicrocísticos, ou ainda policísticos (todos sinônimos), um dos diagnósticos mais equivocados da medicina moderna na área de ginecologia!

É importante salientar que existem critérios ecográficos bem definidos para se considerar um ovário como de aspecto micropolicístico ou simplesmente policístico: além dele estar aumentado de tamanho, as alterações hormonais que fazem com o ovário mude de aspecto, causam alterações características no tamanho e na quantidade dos folículos ovarianos (erroneamente chamados de cistos) que são típicas da síndrome!

Os médicos, muitas vezes "às pressas", se "esquecem" de conferir a presença de todos os critérios antes de dar o diagnóstico, e acabam chamando ovários normais de policísticos!

Isso acontece porque, em meninas durante a adolescência e em mulheres adultas que usem alguns tipo de anticoncepcional, o ovário costuma ficar com múltiplos pequenos folículos em seu interior, sendo isso perfeitamente normal, porém podendo ser confundido num exame mais superficial, com os tais ovários policísticos!

Para ser bem sincero, há uma máxima na medicina que diz que médico bom é o que encontra doença e médico ruim é o que diz que o exame está normal! Não sei se isso é verdade para vocês, pacientes, mas não tenham dúvida que é para nós, médicos!

Aí é juntar a fome com a vontade de comer, acaba que achar doença vira festa!

Para piorar toda a situação (acreditem, ainda pode piorar), a famosa alteração, que é visível pelo ultrassom transvaginal, e que deu o nome à síndrome; não é a causa, mas apenas uma das consequências da doença!

A causa é uma alteração hormonal que leva a um aumento dos hormônios ditos androgênicos (testosterona e outros) e alterações no ciclo do FSH e LH, hormônios produzidos pela hipófise (uma glândula localizada no crânio).

Por este motivo, todos nós aprendemos (ou deveríamos aprender) na faculdade, na residência e em todos os livros de ginecologia nacionais e internacionais, que não se deve levar em conta o resultado do exame de ultrassonografia para se considerar uma mulher como portadora da síndrome dos ovários micropolicísticos. 

Muitos aprendem, mas poucos praticam! 

Não sei porque alguns  médicos insistem em valorizar tanto o resultado do ultrassom, se ele, além de muitas vezes estar errado, não serve para o diagnóstico da doença (na verdade eu sei porque, mas acho que devemos tratar disso em outro momento).

Só para se ter uma ideia, durante um tempo, tentou-se até mudar o nome da síndrome dos ovários micropolicísticos, para síndrome de anovulação crônica, por caracterizar a alteração básica ocorrida na mulher! Porém esse novo nome não "pegou" e, na prática clínica, o nome antigo e inapropriado permaneceu!
Se você está com esse diagnóstico, é fácil saber se ele está errado ou não, para isso é preciso responder a duas perguntas básicas:

Primeira: Você tem ciclos menstruais a intervalos regulares (por exemplo de 28 em 28 dias, de 30 em 30 dias, de 26 em 26 dias, ou mesmo de 35 em 35 dias)?

Se você tem ciclos regulares e, tanto o seu ginecologista, como o médico que realizou a ultrassonografia disseram que você tem síndrome dos ovários policísticos, rasgue seu exame de ultrassonografia, jogue no lixo e troque de ginecologista!

Se você tem ciclos irregulares, é necessário responder à segunda pergunta:
Como andam seus hormônios: L.H., D.H.E.A., androstenediona e testosterona livre?

Se os três últimos estiverem totalmente normais, você tem anovulação crônica, mas não é a síndrome dos ovários policísticos! Portanto, devem-se procurar outras causa para a sua anovulação!

Qualquer dúvida, podem me contacta que encontro-me à disposição para ajudar no que for preciso!

Dr. Renato Paula da Silva - médico especialista.

sábado, 24 de janeiro de 2015

COMO OS MÉDICOS INVENTAM DOENÇAS - PARTE I - PEDIATRIA - INFECÇÃO URINÁRIA EM RECÉM-NASCIDO

Venho falando, artigo após artigo, sobre os erros comuns cometidos pelos médicos, alguns propositais e outros não! 

Porém, existem erros que são muito mais comuns, geralmente doenças de pouquíssima gravidade, que são diagnosticadas erroneamente em pessoas saudáveis ou que possuem outra doença completamente diferente daquela diagnosticada. Apesar de serem doenças de pouca gravidade, acabam levando a tratamentos desnecessários, esses sim, podendo causar problemas mais sérios e comprometer gravemente a saúde, de forma definitiva!

Devido a fatores relacionados a: 
    - Exames imprecisos;
    - Médicos maliciosos, incompetentes ou, em muitos casos, os dois;
    - Falta de preparo e orientação ao paciente pelos órgãos do governo;
   - Interesses escusos da indústria farmacêutica, empresas de exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem...

Existem doenças de diagnóstico equivocado ou inútil, e que geram milhões e milhões em dinheiro! 

Nos próximos artigos, citarei as verdadeiras campeãs, nas mais variadas especialidades da medicina, pela frequência com que são diagnosticas e sem que nunca tenham sequer existido!

Como eu posso saber tudo isso? 

Simples, estudo muito sobre o assunto e trabalho há quinze anos na área médica! Além do mais, há oito anos trabalho exclusivamente com diagnóstico por imagem e atendo solicitações de médicos de praticamente todas as especialidades, com uma noção muito boa do que se anda diagnosticando por aí!

Primeiro falaremos de pediatria e, nesse caso, vamos dividir em duas fases da vida da criança: 

A primeira fase ocorre até o primeiro ano de vida. Nessa fase, a doença de diagnóstico mais errado é, sem sombra de dúvida, a infecção urinária!

Um conjunto de fatores facilitam esse equívoco:

- Primeiro fator: Segundo livros de pediatria e o protocolo da própria sociedade brasileira de pediatria (visite o site: www.sbp.com.br), contaminações são muito comuns em exames de urina de bebês, chegando ao ponto de, para se obter um resultado 100% confiável, seria necessário colher a urina com sonda (após uma limpeza rigorosa da área) ou através de punção suprapúbica (colocar uma agulha na bexiga do bebê e extrair a urina). O uso dos "saquinhos" ou similares é desaconselhável e perigoso. 

- Segundo fator: bebês não falam, porém choram para: pedir comida, reclamar de sono, frio, calor ou simplesmente chamar a atenção! Se o pai e/ou a mãe enfiarem na cabeça que aquele choro é devido ao fato de estar ardendo para fazer xixi (e não da sensação de desconforto, por exemplo, de um bebê que está molhado), ninguém tira essa ideia da cabeça deles!

- Terceiro fator: bebês costumam ter febre com muita frequência, geralmente baixa ou moderada e sem maiores consequências! As causa mais comuns de febre nos bebês são: reações a vacinasinfecções virais (ainda sem tratamento na medicina, mas extremamente comuns em bebês) e infeções bacterianas (muito mais raras). 

Porém, se um pai ou mãe levam seu filho a uma emergência de hospital com febre, não aceitam sair de lá sem um diagnóstico definitivo! O problema é que na imensa maioria das vezes, esse diagnóstico não pode ser feito, por exame nenhum do mundo! 

Os pediatras ou clínicos de plantão nos hospitais e clínicas particulares (cansados depois de uma jornada de trabalho exaustiva e se achando injustiçados por estarem atendendo em uma emergência, casos que teoricamente deveriam ser tratados em consultório!) tendem a querer se livrar do paciente o mais rápido possível, porém ele sabe que qualquer exame que for pedir será normal, exceto: hemograma, que se altera com qualquer infecçãozinha viral boba e exame de urina, que quase sempre indica existência de infecção de urina quando é mal colhido (é quase impossível diferenciar, olhando apenas o resultado, um exame mal colhido de um exame com infecção).

Ora, são justamente esses dois exames que o pediatra de plantão pede rapidinho e resolve a vida de seu doente: Em poucos minutos o bebê sai do consultório com uma receita de antibiótico, um pedido de ultrassonografia dos rins, um diagnóstico de infecção de urina e dois pais totalmente satisfeitos!

Nesse caso, todos saem felizes: os pais, o médico, a clínica de ultrassonografia e a fabricante do antibiótico...

Esse antibiótico certamente causará estrago na saúde desse bebê, que vai desde resistência bacteriana, até alterações nos dentes e ossos! Se o bebê conseguir superar o efeito devastador desse remédio em seu organismo, sorte dele e mérito do pediatra! Caso contrário, ele volta para a emergência...
Mas aí já é outra história...    



Dr. Renato Paula da Silva.

(Médico com mais de 15 anos de experiência na área)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

OS ALTOS LUCROS DA INDÚSTRIA DA DOENÇA E DO CÂNCER E OS EXAMES DE "PREVENÇÃO"

"- Meu médico me revirou às avesssas...".

"- Nunca havia feito tantos exames antes, meu novo médico é muito meticuloso e detalhista...".

"- Colhi mais de seis tubos de sangue." - E a amiga: - "Ganhei, colhi oito!".


Essas frases destacadas acima são reais, e ditas com muito orgulho pelos pacientes que se sentem "super-cuidados", quando seus médicos decidem passar check-up's de cinco, seis ou mais páginas só de exames, de todos os tipos e gostos.

Certamente, se estes mesmos pacientes sequer desconfiassem dos motivos reais deles estarem fazendo essa quantidade absurda de exames, ficariam extremamente ofendidos com seus respectivos médicos e, não apenas não fariam os exames, como também não retornariam mais ao consultório. E quais são esses motivos?
 
É interessante todos nós acharmos que, diferentemente do economista, do advogado, do comerciante ou do vendedor, o único objetivo do médico não seja ganhar dinheiro...
 
Por que consideramos razoável que um vendedor possa querer supervalorizar o seu produto para tentar vende-lo mais caro, mas achamos que médicos são verdadeiros monges, e nunca tentariam nos vender mais caro seu produto? Não duvidem, médicos não são santos! 

Hoje, devido às leis de mercado, todas as pessoas precisam aumentar seu lucro e seu patrimônio ao longo da vida para manter padrões de estabilidade que teoricamente deveriam nos trazer a verdadeira felicidade!

O problema é que médicos são seres humanos, regidos pelas mesmas leias de capital dos investidores da bolsa! Não que todos sejam assim, porém, alguns mais e outros menos éticos, todos tem que sobreviver ao mundo do capital! Por "sobreviver", entende-se, vender bem o seu peixe!

E qual é o "peixe" dos médicos hoje em dia? Qual o produto que é vendido hoje nos consultórios, clínicas, laboratórios, hospitais, maternidades?

A saúde? Não, não  é a saúde que é vendida! É a doença que é vendida!

Claro.. Não se lucra com saúde, se lucra com doença...

Difícil acreditar nesse fato? Vejamos então: 
 
- Você procura o médico se estiver saudável com a mesma frequência que procura quando está doente? -
 
- Se seu médico ganha por consulta, você concorda que quanto mais doente você estiver, mais ele ganha? -
 
- E se você estiver saudável, vai viver fazendo exames? -
 
- E se o laboratório ganha por exames, você concorda que quanto mais doente você estiver, mais ele ganha? -
 
- Por fim, se você se sentir muito bem, feliz, com uma alimentação equilibrada, livre de doenças, você precisará tomar algum remédio? -
 
Fica claro, nas frases acima, que: Quanto pior estiver a sua saúde, mais os laboratórios, clínicas, hospitais e, por consequência, os médicos, ganham!
 
Nos tentam fazer acreditar que o aumento da expectativa de vida na população brasileira foi motivado pelos "avanços" da medicina atual, grande mentira! Eles foram, na verdade, motivados pela melhoria das condições de higiene e saneamento básico, como acesso a alimentos e melhorias nas condições de moradia da população mais pobre!
 
Na verdade, hoje em dia, as pessoas estão adoecendo muito mais que antes, e muito mais cedo! Infelizmente isso é necessário para manter uma das atividades mais lucrativas do mundo, que é a de fabricar remédios!
 
Uma coisa puxa a outra: Clínicas, laboratórios e hospitais lucram com o aumento das doenças, dos doentes e do uso de medicamentos e seus respectivos efeitos colaterais!

Doenças como o câncer são altamente lucrativas em todos os sentidos:

- Aumentam quantidade de internações, de cirurgias e de quimio e radioterapias;

- Aumentam o uso de medicamentos;

- Aumentam em muito a procura por exames, causando uma correria desenfreada pelos ditos "exames de prevenção"! Exames estes que simplesmente não existem!

Isso mesmo, à luz da ciência atual e moderna, não existem "exames de prevenção"! Nenhum exame pode prever a ocorrência de um câncer, mas apenas fazer o diagnóstico de um câncer já existente!

Na prática, nove em cada dez "exames de prevenção" não servem para absolutamente nada, ou melhor, servem apenas para engordar as contas bancárias dos donos de clínicas e laboratórios farmacêuticos.

Os donos das clínicas lucram diretamente com esses exames inúteis e ainda por cima, pagam uma propina ao médico que solicitou o exame (ou vocês acham que, quando seu médico recomenda determinada clínica ou laboratório, é só por confiar mais no serviço deles?).

A indústria farmacêutica também lucra, pois com excesso de exames, muitos diagnósticos equivocados são dados, e muitas pessoas que não tem simplesmente nenhuma doença, ou têm uma doença muito mais simples e passageira, passam a ser consideradas doentes!
 
Infelizmente a as pessoas comuns não são orientadas e, muitas vezes não têm acesso à informação adequada! É fato já comprovado pela comunidade científica, que de cada dez vezes que você vai ao médico, em sete, o remédio passado por ele não influenciou em nada na evolução natural da doença - ou seja- não acelerou a cura e muito menos o curou!

Nada do que estou dizendo aqui foi inventado ou se refere a simplesmente minha opinião, pelo contrário, são informações com comprovação científica. Não precisamos ir muito longe para citar um grande estudo clínico, realizado no Canadá, e que gerou muita polêmica no meio acadêmico...

Simplesmente o estudo provou que a palpação de mama, quando feita por um profissional habilitado da área de medicina, tem a mesma capacidade em detectar câncer de mama que a mamografia, com menos risco de procedimentos desnecessários para a paciente, ou seja, a mamografia não é, de longe, a oitava maravilha que se imaginava!

Em outros casos, já é de conhecimento de todos os profissionais daquele meio que aquele exame específico não tem nenhuma utilidade, inclusive para o diagnóstico da doença a que se propõe a detectar! Um exemplo típico é a ultrassonografia abdominal de próstata para detecção de câncer (de próstata)! Qualquer estudante de medicina sabe que a ultrassonografia por via abdominal da próstata não têm utilidade na detecção de câncer, nem mesmo um grande tumor!

Qualquer médico sabe que  a maioria dos exames que ele mesmo solicita são completamente inúteis, mas ao solicita-los ele ganha:
-  Da clínica que vai fazer o exame (em muitos casos);
- Do retorno do paciente (com tantos exames assim, o paciente nunca retorna antes de 15 dias, prazo para que seja cobrada uma nova consulta);
- Além disso, ganha a confiança e a fidelidade de seu paciente!

Sendo assim é claro que ele vai solicitar o máximo de exames possíveis, sempre!
Renato Paula da Silva.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

COMO A ULTRA-ESPECIALIZAÇÃO ACABOU COM A MEDICINA

Essa excessiva especialização pela qual a medicina vem passando já virou até piada na televisão e em mesas de bar, quando o paciente vai o médico com dor no pé esquerdo, mas aquele especialista só entende de pé direito. Poderia até ser engraçado, se não correspondesse à mais pura verdade!

Durante meu curso de medicina na faculdade, na década de 90, os médicos mais antigos já "cantavam a pedra" de que a ultra-especialização iria acabar com a medicina! 
Acertaram! 

Não fosse apenas o problema óbvio de termos apenas especialistas, existe outro problema, ainda muito mais grave:

- Do ponto de vista biológico, o ser humano é um conjunto de órgãos e tecidos, movimentados por mecanismos alta complexidade completamente interligados: A célula que produz nosso fio de cabelo tem conexões bioquímicas com células dentro do osso do dedo do pé (estamos literalmente interconectados "da cabeça aos pés"). 

Esse mecanismo fabuloso também está conectado e sofre influência total do psiquismo e do estado emocional de cada indivíduo. Já existem várias evidências científicas, por exemplo, de que a (doença) depressão, provoca no indivíduo uma redução importante nas defesas imunológicas!

Sendo assim, analisar um ser tão complexo separando-o por órgãos é ser fatalmente levado ao erro, e quão graves são esses erros! Porém, se os médicos de hoje em dia quase só erram, porque não percebemos?

O fato é que muitas vezes temos diagnósticos altamente complexos de doenças que  nunca ouvimos falar, dados por máquinas fabulosas, mas que podem estar totalmente equivocados! O aparente sucesso da "medicina utra-especializada" se deve ao fato da mesma ser completamente manipulada pelo interesses de grandes companhias envolvidas na indústria da saúde, que "armam" um circo bem montado, dando amparo a toda essa mentira e enganam as pessoas, que acreditam estar sendo bem tratadas.

Não levar em consideração o estado psicológico de uma pessoa com câncer, por exemplo, pode ser decisivo para a cura ou o retorno posterior da doença, bem como no sucesso imediato do seu tratamento.

Acreditem, o câncer é uma doença essencialmente psicológica e não genética como acreditam a maioria das pessoas (um estudo recente, mundialmente reconhecido, indicou que apenas 20% dos cânceres têm alguma relação genética). 

Se uma doença tão grave assim sofre tanta influência do psiquismo, imagine as outras, menos graves?

Pensem muito sobre isso!

Renato Paula da Silva.





sábado, 26 de julho de 2014

POR QUE OS PLANOS DE SAÚDE ESTÃO TÃO CAROS ?

Todos nós sabemos que os planos de saúde no Brasil não só estão entre os mais caros, como são os piores do mundo desenvolvido, porém o que ninguém sabe é o motivo disso tudo!

Numa visão mais romântica e ingênua, podemos inferir que o grande aumento dos preços pagos pelos planos de saúde nos últimos 20-30 anos estão relacionados ao aumento dos gastos dependentes do avanço tecnológico que norteou a medicina nesse período. Mas isto não é verdade!
Saiba que, os reajustes dos planos de saúde são calculados com base nos gastos que estes planos têm durante o ano, tudo regulamentado pela A.N.S. Eles são tão maiores, quanto maiores forem estes gastos! 

Como basicamente os planos de saúde trataram de desvalorizar os preços das consultas médicas para tirar o poder dos médicos, estes gastos são representados basicamente por exames e procedimentos, que são, na imensa maioria das vezes, completamente desnecessários e até mesmo prejudiciais aos seus usuários.

Exames desnecessários e mal indicados é um grande risco à sua saúde. Além disso, indicam falta de preparo, competência e comprometimento do médico que está solicitando!

Mas por que um grande risco?
Simples, alguns exames usam radiação e alguns tipos de contraste que são prejudiciais à saúde, além disso, todo exame possui taxas de falso positivo, que são totalmente aceitáveis dentro da medicina, já que nenhum exame foi criado para substituir o papel do médico! Falso positivo é uma situação onde o exame indica a existência de uma doença que na verdade não existe. Quando o médico é bom e atento, ele pode facilmente reconhecer um falso positivo, porém nos dias de hoje, os médicos não são nem uma coisa, nem outra!
Isso vem fazendo com que as pessoas tenham diagnósticos cada vez mais equivocados e tratamentos cada vez mais onerosos e completamente desnecessários!

Portanto, antes de se vangloriar e orgulhar toda vez que seu médico resolve lhe "revirar às avessas" solicitando dezenas e dezenas de exames de uma vez, saiba que você não apenas paga a conta de toda essa extravagância, como também está correndo um sério risco ao se submeter a todos esses exames!

 Quem ganha com isso é a indústria farmacêutica, os planos de saúde, as clínicas, os laboratórios e alguns médicos! Estes últimos, não ficam com o maior lucro, mas "comem pelas beiradas", como cachorros em volta de uma mesa comendo as migalhas que caem no chão! 
Você quer continuar pagando essa conta?



Dr. Renato Paula da Silva.
Médico e Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, com quase 15 anos de experiência na área.
Título de Especialista em Ultrassonografia Geral / Ecografia geral;
Título de Especialista em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica;

Título de Especialista em Ecografia Vascular com Doppler Colorido.

sábado, 10 de maio de 2014

OS RISCOS DO EXAME DE ULTRASSONOGRAFIA (OU ECOGRAFIA), SAIBA COMO SE PREVENIR ! (A MÁFIA DOS EXAMES)

Os exames de ultrassonografia ou ecografia, como também são chamados, representam hoje o exame complementar mais solicitado e realizado pela população geral, chegando, na maioria das vezes a ocupar o papel que seria do próprio médico!

Na maioria das vezes que são solicitados, o próprio paciente é que faz essa solicitação ao médico clínico ou especialista e ele, mostrando sua incompetência e falta de profissionalismo, simplesmente escreve a solicitação, carimba e assina! O paciente sai satisfeito do consultório, sem ter ideia do grande risco que está impondo à sua saúde!

Todos os anos, milhares de pessoas são vítimas de cirurgias desnecessárias (como retirada de nódulos de mama que não existem, cistos de ovário que não existem, gravidez na trompa que na verdade não é...) e tratamentos desnecessários (tratamento de áreas de descolamento de placenta quer simplesmente não existem, tratamento de cálculos renais imaginários, tratamento de bursites e tendinites que na verdade são problemas de coluna, entre outros...).

Tudo isso ocorre por um motivo simples: aparelhos de ecografia modernos e de última geração, operados por profissionais sem preparo e experiência adequados! O resultado final é uma incidência assustadora de exames FALSO POSITIVOS!

Como eu já havia dito antes, falso positivo é um erro aceitável e inerente a qualquer exame de ecografia, e é isso que protege esses maus profissionais das garras da lei! Nenhum paciente questiona seu médico quando ele encontra uma doença em seu exame, por mais pouco provável que seja a possibilidade do paciente ter realmente essa doença! Por outro lado, se o paciente acha que está com alguma doença e o médico diz que o exame é normal, ele logo duvida desse diagnóstico! Esse tipo de comportamento do paciente, aliado ao pouco tempo para fazer o exame e a falta de preparo do médico são os principais responsáveis pelos assustadores erros médicos que vêm acontecendo na atualidade!

Esse falta de preparo, na realidade é reflexo da crescente demanda por exames de ecografia, recrutando, às vezes, profissionais de outras áreas que não tiveram êxito nestas e decidem fazer um curso de um mês e começar a atuar com ecografia (ou ultrassonografia, mesma coisa). Por outro lado, os profissionais que deveriam saber fazer esse tipo de exame, os radiologistas, não gostam e não fazem questão de aprender, e o motivo é muito simples: quando um estudante de medicina decide fazer radiologia, geralmente é porque ele não gosta de lidar diretamente com pacientes, e seu enfoque é todo nos exames de ressonância magnética e tomografia, que são mais caros e não exigem lidar diretamente com pacientes. Além disso tudo, mesmo os bons profissionais, devido à baixa remuneração da ecografia, costumam lotar suas agendar para aumentar os ganhos e fazem exames de "qualquer jeito", numa velocidade que impede uma avaliação criteriosa e adequada do órgão ou estrutura examinada!

Não bastasse isso tudo, a certeza que, diante de um diagnóstico positivo para determinada doença, o médico nunca será questionado, nem pelo seu paciente, nem pelo médico que pediu o exame, a palavra de ordem é: 

"- VAMOS INVENTAR DOENÇA, QUE TODO MUNDO FICA FELIZ!".

Assim, lucram os médicos, os laboratórios, as clínicas, os hospitais, enquanto os pacientes perdem sua saúde!! 

Se você gostou desse artigo, saiba que os exames de ultrassonografia mal indicados não são os únicos problemas da medicina privada  no Brasil na atualidade e, nem de longe, são os maiores! Cansado de se calar em vista de tantas irregularidades e com o intuito de alertar às pessoas e ajuda-las a se defender, publiquei recentemente (06/11/2016) o meu mais novo livro: 


Se você for assinante do kindleunlimited, ele sai totalmente de graça, caso contrário, está sendo vendido a um custo bem baixo (R$ 24,99), haja vista a riqueza de informações de seu conteúdo, pois o meu objetivo não é lucrar (sobrevivo do meu salário de médico), mas sim, alertar e ajudar!

São 50 milhões de usuários de planos de saúde no Brasil, que certamente se interessarão e colherão bons frutos dos ensinamentos deste pequeno livro digital! Fique à vontade para ler e divulgar!


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Muito obrigado a todos!


Renato.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

HEMATOMA SUBCORIÔNICO (OU RETROCORIÔNICO) NO INÍCIO DA GRAVIDEZ - PORQUE OS MÉDICOS ERRAM TANTO?



Link para o vídeo no youtube sobre o tema: 
https://youtu.be/9tF1JO2vLc8


Quando vim morar em Brasília há sete anos atrás e comecei fazer ultrassonografia em serviços de emergência da cidade, percebi como o erro diagnóstico de hematoma retrocoriônico era comum e ocorria devido a insegurança ou pressa por parte do médico que fazia a ultrassonografia! O hematoma retrocoriônico também é chamado de descolamento retrocoriônico ou descolamento ovular, sendo que alguns até chamam de descolamento de placenta, o que é errado, já que essa condição ocorre antes das 11 semanas de gestação e a placenta só está totalmente formada após esse período!

Ao constatar que a maioria dos diagnósticos de hematoma retrocoriônico  estavam errados, tive a ideia de criar um blog e falar sobre o assunto! Após receber retornos positivos de gestantes do Brasil inteiro em relação ao artigo, percebi que esse erro não era comum só aqui, mas acontecia com muita frequência em todos os lugares do país, principalmente em serviços de emergência! Porém, o que leva ao erro não é simplesmente o fato de o exame ser feito por um medico pouco experiente, mas sobretudo o fato da medicina hoje ser muito defensiva (evitar processos judiciais) induzindo ao médico, diante de qualquer mínima dúvida, sempre considerar o exame como alterado... Sem falar que é muito mais fácil ser questionado diante de um diagnostico não dado (falso-negativo), do que de um diagnóstico dado ainda que errado (falso-positivo)!
O erro de diagnóstico associado ao hematoma retrocoriônico acontece basicamente porque existem duas situações bastante comuns e perfeitamente normais no início de uma gravidez, mas que podem ser facilmente confundidas com hematomas retrocoriônicos: os lagos venosos e as áreas não preenchidas da cavidade endometrial!

Se a gestação é muito inicial (menos de 6 semanas) e não ocorreu  sangramento, desconfie de um diagnóstico de hematoma! Nesses casos, quase sempre está errado... O erro ocorre pela frequente presença de áreas não preenchidas na cavidade endometrial em gestações muito iniciais... Tanto no casos dos lagos venosos, como nessas áreas que acabei de citar, não há nenhum tipo de risco adicional ao bebê, mas quando são confundidas com hematomas, os prejuízos à saúde da mãe podem ser muitos, pois a maioria dos médicos ainda prescreve progesterona e repouso aos seus pacientes! Quando eu digo: “ainda prescrevem”, é porque já existem evidências científicas atuais que indicam não haver benefícios tanto para a gestante quanto para o bebê com o uso de progesterona e repouso, mesmo quando o hematoma é realmente verdadeiro, imaginem quando ele é falso!

A conduta mais correta a se tomar, mesmo que o hematoma seja verdadeiro, é apenas acompanhar a evolução da gestação, repetindo o exame após uma ou duas semanas! É sempre importante lembrar que quando o hematoma é verdadeiro, sempre ocorre sangramento em algum momento, portanto, uma gestante que não tenha nenhum tipo de sangramento, certamente nunca teve hematoma retrocoriônico (ou seja, é um provável diagnóstico falso-positivo)!

Dúvidas serão respondidas com o maior prazer, mas apenas através do meu site pessoal:

www.medicinaracional.com.br
na seção: DOUTOR VERDADE - TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE MEDICINA.


Quero ressaltar que não responderei dúvidas postadas aqui no blog!

Se você gostou desse artigo, saiba que falsos hematomas retrocoriônicos não são os únicos problemas da medicina privada no Brasil na atualidade e, nem de longe, são os maiores! Com o intuito de ajudar e alertar as pessoas, publiquei recentemente a segunda edição do meu livro:


Se você for assinante do kindle unlimited, ele sai totalmente de graça, caso contrário, está sendo vendido pelo mesmo valor da edição antiga (R$ 24,99)! Meu objetivo não é lucrar (sobrevivo do meu salário de médico), mas sim, alertar e ajudar!

São 50 milhões de usuários de planos de saúde no Brasil, que certamente se interessarão e colherão bons frutos dos ensinamentos deste pequeno livro! Fique à vontade para ler e divulgar, se achar o conteúdo interessante!

Segue o link para o site da amazon:


Ou, se preferir, pode copiar o colar o endereço abaixo no seu navegador:

https://www.amazon.com.br/dp/B01N3OOKEH

Um forte abraço a todos e muito obrigado!

Renato Paula da Silva

Bibliografia:
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- Aleman A, Althabe F, Belizán J, Bergel E. Bed rest during pregnancy for preventing miscarriage. Cochrane Database Syst Rev. 2005;18(2):CD003576.
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- Pedersen J F. Acta Obstet Gynecol Scand 1995;74:30-2
- Pedersen J F et al. AJR Am J Roentgenol 1990;154:535-7
- Nagy S. Obstet Gynecol 2003;102:94-100
- Goldstein P et al. Br J Obstet Gynaecol 1989;96:265-74

terça-feira, 11 de março de 2014

VACINA CONTRA H.P.V. PODE TER GRAVES EFEITOS COLATERAIS E ATÉ CAUSAR A MORTE

    O câncer de colo uterino associado ao H.P.V. (papilomavírus humano), apesar de, no Brasil, ainda apresentar uma incidência acima da média mundial, é considerado hoje pelas autoridades médicas mais um problema sócio-econômico do que uma epidemia fora de controle, isso tudo pelo simples fato dele ser o único tipo de câncer 100% evitável pelo exame de papanicolau (preventivo ginecológico), que é um exame rápido, barato e altamente acessível!
    
  Na verdade, o câncer de colo de útero não figura sequer entre as dez principais causa de óbitos por câncer no Brasil, nem entre vinte principais causa de óbito em geral! Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, em 2010, a mortalidade por câncer de colo uterino no Brasil não chegou a 5.000 casos! Em contrapartida, nesse mesmo ano, tivemos cerca 222.916 óbitos por doenças cardiovasculares (infarto e A.V.C. ou derrame), 54.542 por diabetes mellitus e 34.410 por câncer de estômago, próstata e cólon (intestino). Mas o que essas doenças têm em comum? Simples, elas são diretamente relacionadas a obesidade, sedentarismo e maus hábitos alimentares (como consumo excessivo de carne e alimentos industrializados). Segundo as sociedades brasileira e americana de pediatria, meninas que na pré-adolescência (entre 9 e 13 anos) apresentem obesidade, têm risco extremamente elevado de desenvolver precocemente essas doenças citadas acima (antes dos 60 anos de idade) e morrer!
    
      Fica evidente que a obesidade infantil não só mata mais, como mata mais rápido que o câncer de colo e uma campanha para tratamento da obesidade na infância e adolescência (um gravíssimo problema de saúde pública em nosso país), além de muito mais barata que a vacina (foram gastos cerca de 1,1 bilhão de reais com a compra das vacinas e mais 15 milhões em campanhas de publicidade), teria um impacto na redução da mortalidade cerca de cinquenta vezes maior - Isso mesmo, CINQUENTA VEZES MAIOR! -, considerando meninas na mesma faixa etária!
  
   Como se isso não fosse suficiente, existem algumas informações sobre a vacina contra o H.P.V. que foram, digamos, "esquecidas" pelas autoridades governamentais, vamos a elas:

      Em primeiro lugar, segundo a bula da vacina fornecida pelo site oficial da empresa que a fabrica, não há nenhum estudo que comprove a eficácia da vacina em mulheres com vida sexual ativa que já tenham sido expostas ao H.P.V. em algum momento de suas vidas, ou seja, 8 em cada 10 mulheres da população brasileira sexualmente ativa! Segundo a mesma fonte, não há ainda evidência que a vacina seja mais eficaz que o exame de papanicolau na prevenção do câncer, e ainda mais, por ser um medicamento muito novo, ainda não há nenhum estudo que comprove redução real na taxa de câncer pelo seu uso!

    Em segundo lugar, ainda segundo a bula do medicamento, mesmo entre meninas que não tenham iniciado a vida sexual, a vacina não previne contra todos os tipos de HPV causadores de câncer e de verrugas genitais, portanto, mesmo estas, quando iniciarem sua vida sexual, devem continuar a fazer o exame preventivo (papanicolau)!

    Em terceiro lugar, além dos possíveis efeitos colaterais relatados no site da empresa fabricante da vacina (dor local, inchaço, sangramento, coceira, vermelhidão e febre), existem hoje em todo o mundo, vários sites sérios, de mulheres que se consideram lesadas por efeitos adversos muito graves associados ao uso. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde a vacina é amplamente utilizada desde 2007, já foram movidas mais de 200 ações na justiça contra a empresa que fabrica o medicamento. Destas, cerca de 92 ainda estão pendentes e 49 já deram como ganho de causa a favor do paciente, totalizando 5.877.710, 87 de dólares em indenizações! Na Austrália também já existem várias a ações na justiça e em países como o Japão e a Índia, o governo suspendeu o uso da vacina devido a efeitos colaterais muito graves relatados pelos pacientes. Esses efeitos incluem:
- distúrbios visuais, incluindo perda temporária da visão;
- distúrbios neurológicos (encefalite complicada com paralisia)
- distúrbios reprodutivos (menopausa precoce com infertilidade permanente);
- doenças reumáticas e auto-imunes (artrite reumatoide, esclerose múltipla, Síndrome de Guillain-Barre e outras síndromes desmielinizantes)

Há também, cerca de 142 casos de morte e 870 de invalidez permanente relatados nos Estados Unidos ente 2007 e 2014 e atribuídos ao uso da vacina!

É claro que para ocorrerem casos tão raros, é preciso que milhões de pessoas tenham sido vacinadas, porém, você tentaria essa loteria com "sua" filha?

    Em quarto lugar, segundo a Dra. Diane Harper, uma das pesquisadoras responsáveis pela criação da vacina, ela (a vacina) é provavelmente mais prejudicial que o próprio vírus! As declarações foram feitas na 4 ª Conferência Pública Internacional sobre Vacinação, realizada em Reston, Virginia, no ano de 2009. Aqui no Brasil, muitos profissionais de respeito têm questionado a segurança da vacina, inclusive a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, na figura do seu presidente, se posicionou oficialmente contra a inclusão da vacina no calendário vacinal, enquanto não houverem estudos mais contundentes que demonstrem o benefício real com o uso da mesma! (Isso encontra-se publicado no site oficial da S.B.M.F.C.)

Como vocês podem perceber, a vacina contra o HPV ainda precisaria ser testada por pelo menos oito a dez anos, até que pudesse vir a ser utilizada em larga escala, porem não foi isso que aconteceu! Se já é considerado um absurdo o que se fazem com os ratos de laboratório, será que nossas filhas merecem ser "cobaias humanas"?

Pensem sobre tudo isso!


Dr. Renato Paula da Silva - médico especialista.

Algumas fontes confiáveis para uma pesquisa mais aprofundada sobre o tema:

- Sites de pacientes lesadas pelo uso da vacina:
http://truthaboutgardasil.org/
http://gaia-health.com/gaia-blog/2012-10-18/gardasil-destroys-girls-ovaries-it-should-have-been-predicted/
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/04/17/time-for-the-truth-about-gardasil.aspx


A falência ovariana prematura de 3 anos após a menarca em uma menina de 16 anos de idade após a vacinação vírus do papiloma humano ,  BMJ Reports 2012, Deirdre Therese Little, Harvey Rodrick Grenville Ward, doi: 10.1136/bcr-2012-00687.









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